Preservação de patrimônio a longo prazo

28 de janeiro de 2022

Um pouco da nossa história

O projeto da Casa Brasileira foi desenvolvido a partir de compradores de imóvel na pessoa física. Os sócios originais aos poucos se deram conta que a compra coletiva de imóveis garantiria muitos ganhos: (i) diversificação em diversos imóveis, (ii) ganho de escala e de inteligência e (iii) eficiência na alocação de custos e na tributação incidente sobre a operação. Em outras palavras, “quem faz sempre, faz melhor“.

Assim, com diversos amigos querendo fazer parte das compras de imóveis, um modelo jurídico/econômico/contábil foi desenvolvido. Boa técnica era a premissa base do projeto.

O tempo, no entanto, começou a indicar que o fundamento do projeto não era apenas a boa gestão, mas uma curadoria específica na escolha dos imóveis. Tamanho, localização, perfil dos edifícios e tantas outras informações começaram a ser identificadas e testadas para a construção do racional dos investimentos.

Tal construção passou a se materializar na compreensão de que o fundamento base dos investimentos é a cidade; isto é, a região em que determinados imóveis se encontram, com seus traços urbanísticos, sua história, seus equipamentos públicos, seus tipos de moradores e tantos outros elementos que indicam boas perspectivas de longo prazo para determinadas regiões da cidade – ao passo que, a despeito de opiniões divergentes, outras regiões parecem não possuir os incentivos corretos para o investimento focado na preservação de patrimônio a longo prazo.