Investir na casa própria?

30 de janeiro de 2022

Nós, da Casa Brasileira, acreditamos que o investimento em imóveis urbanos de qualidade, em regiões densamente populadas, é uma maneira fundamental de preservação patrimonial: imóveis residenciais são um tipo de ativo que deveria constar da carteira de qualquer investidor ciente da necessidade de diversificação de riscos.

Essa foi a premissa de constituição da Casa Brasileira. A partir disso, um grande esforço e organização econômica e jurídica do projeto teve início, quando cada uma das etapas do investimento – e do acompanhamento pelos investidores – foi desenvolvida até que o projeto se mostrasse viável.

Um dos elementos básicos da estrutura da Casa é a avaliação anual de todos os ativos. A verdade é que, ao contrário do investidor pessoa física, o nosso objetivo é ganhar inteligência, escalabilidade e segurança no investimento a longo prazo. Mais do que isso, precisamos que determinados critérios sejam alcançados para que exista um mercado secundário de participações da Casa Brasileira.

Tais objetivos, ressalte-se, são críticos para aqueles que pretendem investir em imóveis residenciais. Afinal, teoricamente, melhor do que comprar o imóvel que alguém escolheu para morar com a sua família – uma decisão baseada em determinadas premissas – é investir em uma carteira de imóveis comprados para valorizar e melhor rentabilizar no longo prazo. Outro elemento a recomendar tal tipo de alocação é o fato de que o cidadão contemporâneo está mais sujeito a mudanças no estilo de vida (emprego, educação dos filhos, momento de vida) do que em qualquer outro momento da histórica – o que, mais uma vez, recomenda o investimento em outros imóveis que não aquele que a pessoa mora.

Enfim, a partir disso, em todo 31 de dezembro, fazemos a avaliação dos imóveis para medirmos a situação do mercado e a relação entre preço (o que o mercado paga) e valor (baseado nas premissas de investimento da Casa Brasileira).

Foi assim em 2021, que, assim como tantos outros tipos de ativos, especialmente fundos imobiliários, houve um decréscimo no valor patrimonial dos bens. A rentabilidade, no entanto, manteve-se estável – “uma depreciação sem efeito caixa“, no jargão. Daí a nossa conclusão de que um período de compras parece se avizinhar – o que nos deixa particularmente animados!