A Remuneração da Casa Brasileira

19 de julho de 2022

A Casa Brasileira foi construída como uma opção de investimento equivalente à renda fixa. Ao invés de investidores comprarem títulos que lhes entregarão uma remuneração de “juros + inflação”, o investidor de imóveis urbano pode se remunerar pelo aluguel e pela valorização a longo prazo de imóveis.

A equivalência pode não parecer óbvia, mas está lá. Fato é que “juros + inflação” é equivalente a “aluguel”, afinal este é normalmente precificado como um percentual do valor do imóvel (entre 0,25% e 0,5%) e é corrigido anualmente.

O desafio, no entanto, é que o aluguel de imóveis urbanos considera variáveis como vacância, corretagem, depreciação e tantas outras que a “renda fixa” ignora. A solução que adotamos foi diversificar a quantidade de imóveis: ao invés de um investidor possuir um ou poucos imóveis, diversos investidores possuem múltiplos imóveis, diluindo os riscos intrínsecos à locação.

Tal diversificação, ao bem da verdade, gera relevantes incrementos de rentabilidade. Vejam: se é verdade que um apartamento pode ser alugado por meio por cento, também é verdade que a vacância média de um imóvel reduz a remuneração anual em cerca de 8,3%, mesmo valor relacionado à corretagem (8,3%). Mais do que isso, na maior parte das vezes, a tributação deveria corresponder a 27,5% da receita de aluguéis. Quer dizer que, mesmo em uma locação ideal (0,5% ao mês), a renda média do investidor pessoa-física corresponderia a 3,35% ao ano + inflação.

E olha que administrar a locação dá considerável trabalho…

A rentabilidade média da Casa Brasileira correspondeu a 4,77% no ano de 2021. Não é apenas superior à renda obtida por “uma pessoa alugando um imóvel”, como quer dizer que se trata de um produto equivalente a uma renda fixa que remunera em “4,77% + Inflação”.

Isso, no entanto, não considera a imprevisível valorização dos imóveis. Algo que pode não acontecer em um ou dois anos, mas, no arco de 15 anos, é consideravelmente seguro.

Livre de risco de crédito, mas sujeito a variações intrínsecas ao mercado imobiliário.

Uma solução financeira criativa e saudável. Sem contar que gera impactos positivos à sociedade, ao meio ambiente e às cidades.